No último sábado (3), uma operação conjunta das polícias do Rio de Janeiro e de outros três estados frustrou um suposto atentado durante o show da cantora Lady Gaga, realizado na praia de Copacabana. A ação resultou na prisão de duas pessoas, incluindo um menor de idade que possuía materiais ilegais. O principal suspeito, que já tinha passagem pela Justiça, foi detido novamente após não comparecer a uma audiência no Rio Grande do Sul. O plano teria sido articulado em uma plataforma online, onde eram incentivados ataques com explosivos caseiros.
O show, que reuniu um público recorde de 2,1 milhões de pessoas, teve sua segurança reforçada após a descoberta do plano. A artista demonstrou preocupação com possíveis ataques de motivação religiosa, mas as autoridades garantiram que o evento ocorreria sem riscos. Apesar do desconforto inicial com a presença de helicópteros policiais, a situação foi esclarecida, e a cantora recebeu um relatório detalhado sobre a operação bem-sucedida.
A decisão judicial de manter o principal suspeito preso foi baseada no risco de continuidade de atividades criminosas e na disseminação de discursos que incitam a violência. A juíza responsável destacou a importância de combater ideias que promovam a intolerância. O caso segue sob investigação, com o objetivo de apurar todas as conexões envolvidas no suposto atentado.