A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Ministério da Justiça anunciaram a frustração de um plano para um ataque terrorista durante o show da cantora Lady Gaga na Praia de Copacabana. Durante a operação, batizada de Fake Monster, um adulto e um adolescente foram detidos, enquanto um terceiro suspeito foi alvo de busca e apreensão. Os investigados respondem por crimes como porte ilegal de arma, armazenamento de material ilegal e ameaças envolvendo terrorismo.
Segundo as autoridades, o grupo recrutava participantes virtualmente, incluindo jovens, para promover ataques coordenados com explosivos caseiros e coquetéis molotov. O objetivo era ganhar notoriedade nas redes sociais, disseminando discursos de ódio contra crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQIA+. A operação identificou ainda a promoção de crimes como automutilação e pedofilia, tratados como “desafios” entre os envolvidos.
A ação policial foi realizada com discrição para evitar pânico entre o público do evento. Foram cumpridos 15 mandados em cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, com apreensão de dispositivos eletrônicos para análise. A investigação contou com a colaboração de várias delegacias especializadas e polícias estaduais, além de relatórios técnicos produzidos por órgãos de inteligência.