A Polícia Civil investiga um furto em um apart-hotel em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde um comparsa utilizou uma máscara realista de silicone para não ser identificado. As imagens de segurança mostram o indivíduo vestindo terno, luvas e a máscara, que imitava o rosto de um homem calvo, enquanto acessava áreas restritas do local. O crime, ocorrido em fevereiro, durou cerca de 18 minutos e resultou no roubo de relógios avaliados em R$ 80 mil.
As investigações apontam que o autor do crime teria agido sob orientação de um empresário, que já ocupou cargos políticos e no governo do estado. A Justiça expediu um mandado de prisão contra o suspeito, considerado foragido, após ele intimidar a vítima. Computadores e celulares foram apreendidos durante buscas em endereços ligados ao caso.
O advogado envolvido no crime colaborou com as investigações e afirmou que continuará prestando esclarecimentos. As autoridades destacam que o uso de máscaras realistas em crimes é uma tática incomum, mas que vem sendo investigada com rigor. O caso chama atenção pela complexidade e pelos detalhes do planejamento, incluindo o estudo prévio da rotina da vítima e do layout do imóvel.