Uma operação policial, batizada de Fake Monster, foi deflagrada em vários estados do Brasil para combater um grupo suspeito de disseminar discursos de ódio e planejar ataques violentos. A ação teve início após a identificação de ameaças de atentado a bomba durante o show da cantora Lady Gaga em Copacabana, no Rio de Janeiro. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em nove endereços, incluindo cidades como Campo Novo do Parecis (MT), Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde equipamentos eletrônicos foram apreendidos para análise.
O grupo, que recrutava adolescentes, promovia conteúdo relacionado a pedofilia, automutilação e violência, além de incentivar o uso de explosivos improvisados. Durante as investigações, um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma, e um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar material de pornografia infantil. As autoridades destacaram a gravidade dos crimes, que tinham como alvo principal crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQIA+.
A operação contou com a colaboração de diversas unidades policiais, incluindo a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). O caso segue em investigação, com os apreendidos sendo encaminhados para as delegacias responsáveis. Enquanto isso, o show de Lady Gaga ocorreu sem incidentes, com fãs celebrando a música da artista na praia de Copacabana.