Uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investiga um grupo suspeito de atuar como “escritório do crime”, envolvido em pelo menos dois homicídios e ligado à contravenção. Entre os alvos estão policiais militares, um dos quais recebeu homenagens da Câmara dos Deputados e do governo estadual em anos anteriores. As investigações apontam que o grupo agia sob ordens de um contraventor e seguia métodos semelhantes aos de uma organização criminosa anterior, desarticulada em operações passadas.
O caso inclui mandados de prisão contra nove indivíduos, sendo que cinco já estão presos. Os crimes investigados incluem execuções à luz do dia, tráfico ilegal de armas e formação de organização criminosa. Segundo o MPRJ, o grupo operava com planejamento avançado, utilizando técnicas aprendidas dentro das forças de segurança para dificultar as investigações.
Autoridades afirmaram que as homenagens concedidas a um dos investigados seguiram critérios técnicos e processos formais, baseados em informações disponíveis à época. A Polícia Militar destacou que apoiou a operação e que um dos alvos já estava sob custódia. O caso reacende o debate sobre a infiltração de agentes públicos em atividades criminosas e os desafios para combater esse tipo de organização.