O primeiro-ministro israelense afirmou que Israel assumirá o controle total da Faixa de Gaza e restringirá o acesso do Hamas à ajuda humanitária. A declaração ocorre após o início de uma ampla ofensiva terrestre nas regiões norte e sul do território palestino, marcada por bombardeios aéreos preliminares que atingiram mais de 670 alvos do grupo. Autoridades locais relatam que os ataques já mataram centenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças, agravando a crise humanitária na região.
O plano militar inclui a ocupação permanente de áreas capturadas, uma mudança na estratégia anterior de retirada após operações. Fontes governamentais indicam que a implementação será gradual, com tropas já controlando cerca de 50% do território. Enquanto isso, civis estão sendo deslocados para o sul de Gaza, prática criticada por organizações humanitárias devido aos riscos à população vulnerável.
O conflito continua a atrair preocupações internacionais, com o papa destacando o sofrimento dos civis em Gaza, especialmente a fome e a falta de auxílio. Dados independentes apontam que a maioria das vítimas são civis, com mais de 53 mil mortos desde o início da guerra. A situação persiste sob tensão, com autoridades israelenses reiterando seus objetivos de neutralizar o Hamas e garantir o retorno de reféns.