Um adolescente de 16 anos, morador de São Vicente, está sendo investigado por suposto envolvimento com um grupo que planejava um atentado a bomba durante o show de Lady Gaga em Copacabana, no Rio de Janeiro. A ação faz parte da Operação Fake Monster, conduzida pela Polícia Civil do Rio e pelo Ministério da Justiça, que desarticulou o plano criminoso. O jovem admitiu administrar perfis de redes sociais com conteúdo extremista, mas negou participação direta no ataque.
De acordo com as autoridades, o grupo disseminava discursos de ódio contra minorias e recrutava jovens vulneráveis para práticas violentas, incluindo terrorismo e pedofilia. Durante a operação, foram apreendidos celulares, notebooks e outros dispositivos em várias cidades do país. O adolescente foi liberado após prestar depoimento, acompanhado pelo pai.
A investigação revelou que o grupo planejava usar explosivos improvisados e coquetéis molotov para chamar atenção nas redes sociais. Quinze mandados de busca foram cumpridos em nove cidades, resultando na prisão de um dos líderes por porte ilegal de arma. A operação destacou como plataformas digitais têm sido usadas para radicalizar jovens e promover violência.