Três homens foram presos pela Polícia Federal (PF) no aeroporto de Brasília enquanto transportavam uma mala com R$ 1,2 milhão em espécie. O grupo havia desembarcado de um voo proveniente de Manaus e alegou que o dinheiro seria usado para fechar contratos em nome de uma empresa. As notas estavam organizadas em maços de R$ 200, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro. Os detidos foram liberados após audiência de custódia, mas estão sob monitoramento com tornozeleiras eletrônicas por três meses e proibidos de se aproximar de um evento de prefeitos em Brasília.
A Justiça determinou que os investigados permaneçam na capital federal e mantenham distância de 200 metros da Marcha para Prefeitos, que reúne chefes do Executivo municipal de todo o país até esta quinta-feira (22/5). A PF não divulgou os municípios de Goiás que seriam o destino do dinheiro, visando não comprometer as investigações em andamento.
O caso segue sob sigilo, com a PF analisando as conexões dos envolvidos e a origem dos recursos. A apreensão reforça a atenção sobre o transporte de grandes quantias em dinheiro vivo, prática comum em esquemas de desvio de recursos. As medidas cautelares impostas pela Justiça buscam equilibrar a presunção de inocência com a necessidade de evitar obstruções ao inquérito.