Um empresário foi preso durante a Operação Narco Vela, da Polícia Federal, investigada por tráfico internacional de drogas. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, ele foi flagrado com uma arma, o que levou à sua detenção por porte ilegal. Após audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva, mas sua esposa, advogada, conseguiu um alvará de soltura, alegando que a arma possuía documentação regular.
A decisão judicial que concedeu a liberdade provisória impôs medidas cautelares, como a proibição de portar armas, apresentações periódicas à Justiça e restrições a viagens. O juiz destacou que, embora o empresário esteja vinculado a investigações graves, não há antecedentes criminais que justifiquem sua manutenção na prisão. A operação, que envolveu apreensões em vários estados e países, desarticulou uma organização criminosa que usava embarcações para transportar drogas para a África e Europa.
Além das investigações sobre tráfico, o empresário havia ganhado notoriedade após um polêmico sorteio de um carro para funcionários, em que a vencedora perdeu o prêmio devido a alegações de descumprimento de regras. A operação resultou na apreensão de veículos de luxo, bens e bloqueios financeiros, totalizando R$ 1,32 bilhão. A PF continua as investigações para apurar os crimes relacionados ao esquema internacional.