Na manhã desta segunda-feira (19), um policial civil foi morto durante a Operação Gelo Podre, realizada na comunidade da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. O agente, integrante de uma unidade de elite da Polícia Civil, foi atingido em um confronto com indivíduos armados durante a ação, que visava cumprir mandados de busca relacionados à investigação sobre a fabricação e venda de gelo contaminado. Ele foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A Secretaria de Polícia Civil expressou pesar pela perda, destacando o impacto da tragédia na instituição.
A operação focou em empresas suspeitas de controlar parte do abastecimento de gelo em quiosques e bares da região, após laudos confirmarem a presença de coliformes fecais em amostras coletadas. Fiscalizações anteriores já haviam identificado irregularidades, incluindo o uso clandestino de água e energia. O secretário estadual do ambiente ressaltou a gravidade da situação, enfatizando a necessidade de proteger a população contra produtos fora dos padrões sanitários.
Além de sua carreira policial, o agente morto atuava como diretor jurídico de um sindicato e fundou uma consultoria especializada em gestão empresarial. Em suas redes sociais, ele frequentemente destacava a importância da liderança e da administração eficaz. A Delegacia do Consumidor continua as investigações para coibir práticas ilegais na fabricação e venda de gelo contaminado, com novas amostras sendo analisadas para confirmar a contaminação.