Uma operação coordenada entre a Polícia Federal brasileira e as autoridades bolivianas resultou na prisão de um indivíduo apontado como uma das principais lideranças de uma facção criminosa. O detido, que estava foragido, foi capturado em Santa Cruz de La Sierra por uso de documento falso. Sua identidade foi confirmada biometricamente, e agora aguarda os trâmites para possível extradição ao Brasil, onde já havia sido condenado por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O indivíduo integrava a Lista de Difusão Vermelha da Interpol, o que acelerou os esforços para sua localização. Ele era o único entre quatro condenados em 2024 que ainda não cumpria a pena de 12 anos e seis meses de prisão. Investigações anteriores sugeriram que agentes públicos teriam recebido vantagens para impedir sua captura, revelando infiltrações da facção em setores policiais.
A operação que levou à prisão foi reforçada após denúncias de movimentações financeiras ilícitas que ultrapassaram R$ 1 bilhão. O detido era acusado de gerir setores ligados ao tráfico de drogas e de lavar recursos por meio da aquisição de imóveis de alto padrão em diversas cidades. As autoridades seguem analisando os procedimentos legais para sua repatriação ao Brasil.