Agricultores do Sul de Minas enfrentam uma crescente onda de furtos de café diretamente das lavouras, gerando insegurança e prejuízos financeiros. Com o preço da saca atingindo patamares históricos em 2025, o produto tornou-se alvo de criminosos, levando produtores a investirem em medidas de segurança, como câmeras de monitoramento e vigilância particular. Casos recentes, incluindo prisões e até linchamentos, ilustram a gravidade do problema, enquanto associações rurais pressionam por maior presença policial na região.
A alta nos preços do café, impulsionada por escassez global devido a problemas climáticos no Brasil, Colômbia e Vietnã, aumentou o incentivo para os furtos. Produtores relatam perdas recorrentes, desânimo e medo, com alguns questionando a viabilidade de continuar no ramo. Manifestações em cidades como Campestre destacam a demanda por mais segurança no campo, enquanto a Polícia Militar realiza operações mensais, como a “Operação Agro-gerais Seguro”, para coibir os crimes.
Autoridades destacam a importância da colaboração entre produtores e polícia, incluindo o compartilhamento de informações e a instalação de tecnologias como câmeras com leitura de placas. A Polícia Civil também reforçou a criação de delegacias especializadas em crimes rurais. Enquanto isso, associações de cafeicultores buscam alternativas privadas de vigilância, reforçando que a comunicação é essencial para frear a criminalidade e proteger o sustento dos agricultores.