A Oi registrou um lucro líquido de R$ 1,65 bilhão no primeiro trimestre de 2025, recuperando-se parcialmente do prejuízo de R$ 2,79 bilhões no mesmo período de 2024. O resultado foi impulsionado pela venda de ativos descontinuados, incluindo a base de clientes de fibra (ClientCo), TV por assinatura, imóveis e torres, que contribuíram com R$ 1,52 bilhão ao lucro. As operações renderam R$ 5,84 bilhões em vendas, mas parte do ganho foi reduzida por baixas de investimentos e despesas associadas.
A receita líquida consolidada somou R$ 1,43 bilhão, queda de 34,3% em relação ao ano anterior, enquanto as operações descontinuadas ou mantidas para venda geraram R$ 803 milhões, recuo de 39%. A comparação foi afetada pela venda parcial dos negócios de fibra e TV em fevereiro. A Nova Oi, por sua vez, teve receita de R$ 631 milhões, com maior participação da Oi Soluções (59%). O resultado financeiro negativo de R$ 235 milhões representou uma melhora significativa frente aos R$ 2,38 bilhões negativos em 2024, quando o desempenho foi impactado pela desvalorização do real e ajustes contábeis.
O Ebitda de rotina ficou negativo em R$ 445 milhões, ainda influenciado pelas operações de fibra, enquanto o Ebitda reportado, incluindo itens não recorrentes, alcançou R$ 3,27 bilhões positivos. A dívida líquida da Oi caiu para R$ 9,84 bilhões em março, uma redução de 61,2% em 12 meses, refletindo o avanço na reestruturação financeira da empresa.