Um novo ataque militar em Gaza resultou na morte de pelo menos 60 pessoas nesta terça-feira (20), segundo autoridades locais. Os bombardeios atingiram residências, uma escola transformada em abrigo e um campo de refugiados, com vítimas incluindo mulheres e crianças. Enquanto isso, a entrada de ajuda humanitária no território segue insuficiente, conforme avaliação da ONU, apesar de Israel ter permitido a passagem de caminhões pela primeira vez em mais de dois meses.
Líderes da França, Canadá e Reino Unido emitiram uma declaração conjunta pressionando por um fim às operações militares e exigindo maior acesso a assistência humanitária. Eles ameaçaram adotar “medidas concretas” caso as ações não cessem, sem detalhar quais seriam. Além disso, os países reiteraram apoio a uma solução de dois Estados, prometendo trabalhar com autoridades regionais para avançar nessa direção.
O conflito, que se intensificou após os ataques de outubro de 2023, já deixou mais de 53 mil mortos em Gaza, segundo dados locais. Enquanto Israel busca neutralizar o grupo responsável pelo atentado, a comunidade internacional demonstra crescente preocupação com o custo humanitário da ofensiva.