O governo dos Estados Unidos anunciou medidas para impulsionar a energia nuclear civil, visando fortalecer a liderança do país em tecnologias emergentes, como a inteligência artificial. Quatro decretos foram assinados para agilizar a construção de usinas nucleares, simplificar regulamentações e retomar projetos paralisados há décadas. A justificativa é que a demanda energética, impulsionada por data centers de IA e outras inovações, exige fontes confiáveis e sustentáveis.
Entre as principais ações está a autorização para testes de novos reatores em laboratórios federais, a liberação de construções em terras públicas e a exigência de prazos definidos para licenciamentos. Autoridades destacaram que a energia nuclear é segura, limpa e essencial para a segurança nacional e econômica. O pacote de medidas recebeu apoio bipartidário, com alguns democratas reconhecendo seus benefícios ambientais, apesar de preocupações residuais com resíduos radioativos.
A iniciativa marca uma mudança estratégica, alinhando a política energética às necessidades da era digital. Representantes do governo celebraram a decisão como um marco para a indústria nuclear, capaz de reverter décadas de excesso de regulamentação. Com a IA e a manufatura em ascensão, a energia nuclear é vista como peça central para garantir suprimento estável e competitividade global.