O novo presidente do INSS foi empossado com a missão de promover uma ampla reestruturação na autarquia, após a saída do anterior gestor em meio a investigações sobre descontos indevidos em aposentadorias e pensões. O governo espera que ele recupere a credibilidade do órgão, historicamente marcado por irregularidades, e organize o ressarcimento aos beneficiários afetados. Uma reunião estratégica com AGU e CGU está marcada para esta sexta-feira (3) para definir o plano de ação.
Entre as prioridades do novo gestor estão a revisão da estrutura interna do INSS, com possíveis mudanças em cargos de direção, e a redução da fila de pedidos de benefícios previdenciários — uma meta antiga que ainda não foi alcançada. O governo pretende acompanhar de perto a gestão, com apoio de órgãos de controle, para garantir maior eficiência e transparência.
A crise no INSS ganhou destaque após a PF estimar que descontos irregulares podem ter movimentado R$ 6,3 bilhões nos últimos cinco anos. A oposição já articula uma CPI para investigar o caso, aumentando a pressão sobre o Planalto. A atuação do novo presidente será crucial não apenas para a reorganização da autarquia, mas também para a imagem do governo no combate a fraudes no sistema previdenciário.