O novo presidente do INSS, em reunião com representantes do governo, discutiu pela primeira vez como reembolsar as vítimas de um esquema de fraudes que atingiu cerca de 4 milhões de aposentados e pensionistas. O instituto estima que descontos ilegais foram aplicados em mensalidades, sem autorização dos beneficiários, e que o prejuízo pode chegar a R$ 6 bilhões. Medidas imediatas incluem a suspensão de repasses automáticos para entidades envolvidas e a devolução dos valores retidos no pagamento de maio.
O governo está trabalhando para responsabilizar as organizações investigadas, com base na lei anticorrupção, e prepara ações judiciais para recuperar os bens desviados. O presidente do INSS afirmou que recebeu aval para promover mudanças no instituto, com o objetivo de eliminar qualquer suspeita de irregularidades. No entanto, ainda não há um prazo definido para a apresentação de um plano detalhado de ressarcimento.
Autoridades alertam os beneficiários para que não caiam em novos golpes, já que criminosos podem se aproveitar da situação para oferecer falsas facilidades. O ressarcimento será comunicado oficialmente a todos os afetados, sem a necessidade de intermediários. Enquanto isso, o INSS e a Advocacia-Geral da União seguem investigando o caso para garantir que os responsáveis sejam penalizados e que os recursos sejam devolvidos aos legítimos donos.