O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), eleito neste domingo (25), apresentou suas principais metas para o mandato, que se estende até 2029. Entre as prioridades está a reorganização do calendário nacional, com a redução das datas destinadas aos campeonatos estaduais para um máximo de 11 ou 12 rodadas, conforme divergências entre o discurso e o comunicado oficial. O dirigente destacou que a medida não desvaloriza os torneios locais, reconhecendo sua importância econômica e cultural, além de serem vitais para a visibilidade de atletas e profissionais do esporte.
Outro foco da gestão será o aprimoramento da arbitragem, alvo de constantes críticas no Campeonato Brasileiro. Para isso, a CBF incluirá dois representantes indicados pelos clubes como observadores permanentes da Comissão Nacional de Arbitragem. O objetivo é aumentar a transparência e a qualidade das decisões, incluindo as envolvendo o VAR, que têm gerado polêmicas frequentes.
O fair play financeiro também integra as prioridades, com a criação de um grupo de trabalho para estabelecer regras que garantam a sustentabilidade dos clubes, evitando gastos acima da arrecadação. Além disso, o presidente reiterou o compromisso com a formação de uma liga independente, visando modernizar a entidade e fortalecer a indústria do futebol no país. As propostas buscam equilibrar tradição e inovação, mantendo o diálogo com as partes envolvidas.