O Ministério da Educação (MEC) publicou um novo marco regulatório para o ensino a distância (EAD) e o uso de conteúdo online em cursos presenciais, causando queda nas ações de empresas do setor. Cogna e Yduqs registraram quedas de aproximadamente 6%, enquanto outras, como Ânima e Ser Educacional, também tiveram desempenho negativo. Analistas do Morgan Stanley destacam que o decreto eleva custos estruturais, com um período de transição de dois anos, mas avaliam que o impacto já era esperado pelo mercado. A XP Investimentos ressalta que as novas regras devem acelerar a consolidação do setor, embora pressionem resultados no curto prazo.
Text: As medidas incluem limites para conteúdo EAD em cursos presenciais (30%) e a proibição do formato para áreas como Enfermagem, o que pode aumentar custos operacionais. O BTG Pactual aponta que empresas com maior exposição ao EAD, como Cogna e Yduqs, serão as mais afetadas, enquanto aquelas com foco em cursos presenciais, como Ânima, podem ter vantagem competitiva. O Goldman Sachs avalia que, apesar dos desafios, parte da infraestrutura das empresas já atende aos novos requisitos, e o período de transição pode mitigar os impactos.
Text: O JPMorgan destaca que a redução do limite de EAD em cursos presenciais pode comprimir margens, especialmente para instituições que utilizavam o patamar anterior de 40%. Enfermagem é um dos cursos com maior impacto potencial, afetando principalmente Cogna e Ser Educacional. Apesar das incertezas, analistas acreditam que o mercado já precificou parte das mudanças, e o efeito sobre as ações tende a ser limitado no médio prazo, com possível consolidação do setor em favor das maiores players.