O governo federal instituiu uma alíquota de 5% de IOF para aportes mensais acima de R$ 50 mil em planos de previdência privada do tipo VGBL, medida que não afeta a maioria dos investidores, já que o produto é mais utilizado por quem tem renda mais baixa. Especialistas destacam que, para manter a eficiência fiscal, investidores que ultrapassam esse limite devem considerar alternativas, como o PGBL – que permite dedução de até 12% da renda tributável – ou títulos públicos de longo prazo, como o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Renda+, que oferecem proteção contra a inflação e tributação regressiva.
Para quem busca diversificação internacional, opções como seguros de vida no exterior (como o Universal Life Insurance) e estruturas offshore, como Trusts, continuam atrativas, apesar da necessidade de atenção a questões regulatórias e tributárias. Embora o governo tenha recuado no aumento do IOF para remessas internacionais, investidores brasileiros não podem contratar diretamente produtos de aposentadoria no exterior, exigindo estruturas específicas para otimizar a eficiência fiscal e sucessória.
A mudança no IOF reforça a importância de planejamento financeiro estratégico, com alternativas tanto no mercado local quanto no exterior, adaptadas ao perfil e aos objetivos de cada investidor. Enquanto o VGBL segue viável para aportes menores, outras opções ganham relevância para quem busca maximizar benefícios fiscais e rentabilidade no longo prazo.