A partir de 2026, todas as escolas do Brasil serão obrigadas a oferecer pelo menos dois itinerários formativos além das disciplinas obrigatórias, seguindo as diretrizes divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Conselho Nacional de Educação. Esses percursos flexíveis, que algumas instituições já adotam, devem incluir áreas como matemática, linguagens, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica, com foco na interdisciplinaridade. O objetivo é permitir que os alunos aprofundem conhecimentos em temas de seu interesse, conectando diferentes áreas do saber para resolver problemas práticos.
O Conselho Nacional de Educação destacou a importância de articular conhecimentos, como matemática e física ou língua portuguesa e história, para tornar o aprendizado mais significativo. A ONG Todos Pela Educação elogiou a medida, afirmando que ela pode tornar o ensino médio mais engajador e alinhado à realidade dos jovens, sem restringir precocemente suas escolhas futuras. A implementação busca uniformizar a qualidade do ensino em todo o país, incentivando a criatividade e a aplicação do conhecimento no cotidiano.
As novas regras, que devem estar em pleno vigor até 2026, representam uma mudança estrutural no currículo do ensino médio, priorizando a flexibilidade e a relevância dos conteúdos. Escolas terão que adaptar suas grades para incluir projetos e disciplinas optativas que estimulem o pensamento crítico e a resolução de problemas. A iniciativa reflete um esforço para reduzir a evasão escolar e preparar os estudantes para os desafios acadêmicos e profissionais do século XXI.