O ministro da Educação, Camilo Santana, participou de uma audiência na comissão de educação da Câmara dos Deputados para discutir as recentes mudanças nas regras do ensino à distância, sancionadas pelo presidente Lula. Durante o debate, ele destacou que o objetivo principal das alterações é garantir a qualidade do ensino no país, especialmente em cursos como enfermagem, medicina, direito e psicologia, que agora devem ser oferecidos exclusivamente de forma presencial. Santana afirmou que as novas diretrizes foram amplamente debatidas antes da implementação, visando assegurar que a formação dos estudantes não seja comprometida.
O ministro ressaltou a preocupação da população em ser atendida por profissionais com formação sólida e presencial, principalmente em áreas que exigem prática e contato direto com a realidade profissional. Ele enfatizou a necessidade de infraestrutura adequada, como laboratórios e professores qualificados, para um acompanhamento eficaz dos alunos. As instituições que oferecem cursos à distância terão um período de transição para se adaptar às novas exigências.
As mudanças refletem um esforço para equilibrar a flexibilidade do ensino à distância com a garantia de qualidade em áreas essenciais. A medida busca atender às demandas do mercado e da sociedade por profissionais bem preparados, sem desconsiderar os avanços tecnológicos na educação. O governo espera que a transição seja feita de forma gradual, minimizando impactos nas instituições e nos estudantes.