O presidente dos Estados Unidos anunciou a imposição de uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora do país, com o objetivo de revitalizar a indústria cinematográfica americana. A medida, que entra em vigor imediatamente, afeta tanto produções estrangeiras quanto filmes de estúdios americanos gravados no exterior. Segundo o governo, a decisão busca combater a perda de produções para outros países, onde incentivos fiscais têm atraído empresas do setor.
A tarifa surge em um contexto em que Hollywood enfrenta crescente concorrência de locações no Canadá, Reino Unido e Austrália, onde governos oferecem benefícios financeiros para atrair filmagens. Dados indicam que cerca de metade dos investimentos em grandes produções americanas em 2023 ocorreram fora dos EUA, enquanto Los Angeles registrou queda de 40% na atividade cinematográfica na última década. Ainda não está claro se a medida se aplicará a filmes de streaming ou apenas aos exibidos nos cinemas.
Especialistas alertam para possíveis retaliações comerciais, que poderiam prejudicar ainda mais a indústria. Representantes do setor avaliam os impactos da decisão, enquanto organizações como a Motion Picture Association ainda não se pronunciaram. A medida reacende debates sobre protecionismo e seus efeitos em um mercado globalizado, onde a produção de conteúdo audiovisual movimenta bilhões anualmente.