O governo dos Estados Unidos está incentivando imigrantes indocumentados a deixarem o país voluntariamente, oferecendo um auxílio financeiro de US$ 1.000 e uma passagem aérea de volta. A medida, parte de uma estratégia para reduzir custos com deportações, visa persuadir indivíduos a optarem pela autodeportação, evitando processos mais caros e demorados. Um imigrante de Honduras já aceitou a proposta, retornando de Chicago para seu país de origem.
Autoridades afirmam que a iniciativa economizará recursos, já que o custo médio para deter e deportar uma pessoa é de US$ 17.121, enquanto o auxílio reduziria essa despesa em cerca de 70%. Além disso, o governo tem dificultado a vida de imigrantes sem status legal, restringindo acesso a serviços financeiros e aumentando pressão para que deixem o país antes de serem alvo de ações mais rigorosas.
Apesar das promessas de deportação em massa, os números atuais ainda estão longe das metas anunciadas. Comparações com administrações anteriores mostram que as expulsões sob o atual governo têm sido mais controversas, envolvendo métodos questionáveis, como uso de aviões militares e deportações sem devido processo legal. Enquanto isso, países que não cooperam com a repatriação de cidadãos continuam a representar um desafio logístico para as autoridades americanas.