Os presidentes do Republicanos e do MDB, deputados federais, planejam uma nova reunião para discutir a formação de uma federação entre os partidos. O encontro anterior ocorreu em 6 de maio, e os líderes buscam resolver disputas envolvendo bases regionais, como na Bahia, onde as legendas atuam em lados opostos. A união poderia criar uma das maiores forças políticas do país, com expressiva representação no Congresso e em cargos executivos.
Caso concretizada, a federação reuniria 5 governadores, 15 senadores, 87 deputados federais e 1.304 prefeitos, além de aumentar o acesso a recursos públicos para campanhas. No entanto, há resistências internas, especialmente entre líderes regionais, já que a federação impede a disputa de cargos majoritários entre os partidos aliados. A legislação exige que as siglas permaneçam unidas por quatro anos, mantendo autonomia financeira e identidade própria.
As federações, instituídas em 2021, são uma alternativa mais flexível que fusões, mas mais rígida que as antigas coligações. Enquanto as cúpulas partidárias enxergam vantagens estratégicas, as bases locais temem perder espaço em disputas eleitorais. O tema segue em discussão, com detalhes como data e local da próxima reunião ainda indefinidos.