A gestão do governo de São Paulo transferiu a administração de dez parques concedidos à iniciativa privada da Secretaria de Meio Ambiente para a Secretaria de Parcerias e Investimentos. A mudança ocorre a seis meses da COP 30, conferência global sobre mudanças climáticas, mas o governo afirma que a preservação ambiental permanece como prioridade. A Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsesp) continuará responsável por fiscalizar o cumprimento dos contratos, incluindo cláusulas ambientais.
A secretária de Meio Ambiente admitiu insatisfação com os prazos das concessionárias para melhorias nos parques, herdados da gestão anterior, e destacou o reforço na fiscalização. Parques como o Água Branca e o Villa Lobos ainda apresentam estruturas deterioradas, apesar de as empresas responsáveis afirmarem que seguem os cronogramas contratuais, com prazos que se estendem até 2028. A concessionária do Água Branca, por exemplo, prometeu antecipar algumas reformas.
A medida busca melhorar a governança dos contratos e pressionar as concessionárias a cumprirem os acordos, enquanto a Secretaria de Meio Ambiente mantém seu papel na definição de políticas públicas ambientais. A mudança reflete uma tentativa de equilibrar a gestão eficiente dos parques com a preservação ambiental, em um momento em que o estado se prepara para sediar um evento internacional sobre o clima.