Flávio Santos, um mochileiro paranaense que já visitou 60 países, decidiu transformar Belém em sua morada após uma série de experiências que o conectaram profundamente com a cidade. Inicialmente, ele planejava apenas visitar a capital paraense, mas o acolhimento das pessoas, a riqueza cultural e a sensação de pertencimento o fizeram reconsiderar. Mesmo diante de incertezas, como a perda de um emprego, Flávio optou por ficar, impulsionado pela autenticidade da vida local e pela diversidade que encontrou, especialmente como um homem gay se sentindo seguro e integrado.
Já o fotógrafo francês Bruno Pellerin trocou Paris por Belém há 17 anos, atraído pela cena cultural vibrante e pelas conexões que fez com artistas locais. Depois de uma carreira na moda, ele se reinventou registrando a cultura paraense, organizando exposições e mergulhando na vida noturna da cidade. A paixão pela música, a gastronomia e a natureza do Pará, além da criação de uma família, consolidaram sua decisão de nunca mais voltar à França.
Ambos os casos ilustram como Belém, com sua mistura única de acolhimento, cultura e diversidade, pode se tornar um lar para quem busca reinvenção. Seja através das conexões humanas ou das oportunidades profissionais, a cidade demonstra um poder transformador, atraindo até mesmo aqueles que inicialmente não planejavam ficar.