O ministro da Previdência deixou o governo após uma reunião com o presidente, sendo oficializada sua saída como pedido de demissão. No entanto, fontes indicam que a decisão foi motivada por pressões relacionadas a um esquema de descontos irregulares em aposentadorias do INSS. Apesar da apresentação pública como uma escolha pessoal, a permanência no cargo havia se tornado insustentável devido ao desgaste político causado pelo caso.
A situação se agravou quando uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União prendeu envolvidos nas irregularidades. O ministro havia defendido publicamente o então presidente do INSS, indicado por seu partido, mas a demora em atendender ao pedido de demissão do aliado gerou críticas até mesmo dentro do governo. A solidariedade política, no entanto, levou a que a saída fosse formalizada como uma decisão própria.
Com a mudança, o governo registra mais uma troca em seu ministério desde o início da gestão. O novo nome para a pasta já foi anunciado, marcando mais um capítulo na reorganização da equipe ministerial. O caso reforça os desafios enfrentados pela administração em meio a investigações e pressões por transparência.