O ministro da Previdência deixou o governo após uma reunião com o presidente, sendo oficializada sua saída a pedido, conforme divulgado em edição extra do Diário Oficial da União. No entanto, fontes indicam que a decisão ocorreu em meio a pressões decorrentes de um esquema de fraudes no INSS, que envolvia descontos irregulares em aposentadorias. Apesar da apresentação pública como uma renúncia voluntária, a situação já havia se tornado insustentável para a permanência no cargo.
A demora em atender ao pedido de demissão de um aliado indicado para presidir o INSS, alvo de operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, gerou desgaste político. A postura foi criticada por integrantes do governo, que viram o caso ampliar os danos à imagem da administração. A saída, então, foi tratada como uma questão de solidariedade, evitando a formalização como uma demissão direta pelo presidente.
Com a mudança, o governo registra a substituição de 11 ministros desde o início da gestão. O novo nome para a pasta da Previdência já foi anunciado, marcando mais um capítulo na reorganização da equipe ministerial. O caso reforça os desafios enfrentados pela administração em meio a investigações e críticas sobre a gestão de cargos públicos.