O ministro da Previdência Social deixou o cargo nesta sexta-feira (2.mai.2025), nove dias após a Polícia Federal divulgar um esquema de descontos irregular em aposentadorias do INSS. Em sua carta de demissão, ele afirmou que seu nome não foi citado nas investigações e reforçou o apoio às apurações. O prejuízo estimado das fraudes, ocorridas entre 2019 e 2024, é de R$ 6,5 bilhões.
O ex-ministro se reuniu com o presidente da República no Palácio do Planalto, em encontro não previsto na agenda oficial. Segundo fontes, ele teria sido aconselhado a renunciar sob a condição de destacar que as fraudes começaram no governo anterior e foram apuradas pela atual gestão. O Planalto anunciou que o secretário-executivo da Previdência foi convidado para assumir o cargo.
Em nota, o governo informou que a exoneração e a nomeação do novo ministro serão publicadas no Diário Oficial da União ainda nesta sexta-feira. O ex-titular da pasta agradeceu aos servidores do INSS e reafirmou seu compromisso com a devolução integral de recursos desviados, caso sejam identificados. As investigações seguem em curso.