O ministro da Previdência Social deixou o cargo após uma reunião com o presidente, marcando a 11ª mudança no ministério desde o início do governo. A decisão ocorreu em meio a um escândalo envolvendo descontos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS, que desviou bilhões de reais. Embora investigações não tenham vinculado o ministro diretamente ao esquema, ele enfrentou críticas por demorar a agir após tomar conhecimento das irregularidades em 2023.
A saída do ministro reflete a perda de influência política, especialmente após a intervenção do presidente no INSS e a substituição de aliados em cargos-chave. Pesquisas recentes mostraram que a maioria da população apoiava sua demissão, pressionando o governo a agir. O caso se soma a uma série de trocas ministeriais motivadas por escândalos e ajustes políticos desde o início da gestão.
Ao longo dos últimos dois anos, outras pastas também passaram por mudanças, incluindo Comunicações, Direitos Humanos e Saúde, muitas vezes devido a controvérsias ou necessidade de alianças com o Congresso. A substituição de ministros tem sido uma estratégia recorrente para conter crises e reorganizar a base de apoio do governo, evidenciando os desafios de manter a estabilidade política em meio a pressões internas e externas.