O ex-ministro da Previdência Social deixou o governo após a descoberta de um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Investigação da Polícia Federal apontou desvios em aposentadorias e pensões, com prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. O ex-titular da pasta afirmou estar ciente de irregularidades, mas disse não dimensionar o volume dos desvios, defendendo a punição dos envolvidos.
Esta foi a 11ª mudança no primeiro escalão do governo desde o início do mandato. Outros ministérios, como Saúde, Direitos Humanos e Comunicações, também passaram por trocas nos últimos meses, seja por demissões, remanejamentos ou indicações para outros cargos. O novo ministro da Previdência assumiu o posto após a saída do antecessor.
A investigação revelou que associações cadastravam beneficiários sem autorização, descontando valores indevidamente dos pagamentos do INSS. O caso levou à demissão do então presidente do instituto, nomeado pelo ex-ministro. O governo ainda não se pronunciou sobre possíveis medidas para recuperar os recursos desviados ou reforçar os controles internos.