O ministro da Previdência Social pediu demissão nesta sexta-feira (2) após reunião com o presidente da República. A saída ocorre em meio a uma crise envolvendo descontos ilegais em benefícios do INSS, que se intensificou nos últimos meses. Embora não haja indícios de envolvimento direto do ministro, avaliações internas apontaram falhas na gestão da pasta, levando a pressões para sua substituição.
O esquema de irregularidades, que ganhou força a partir de 2019, expandiu-se significativamente em 2023. Órgãos de controle alertaram o INSS sobre as falhas, mas as medidas adotadas foram consideradas insuficientes. A situação levou a mudanças na liderança do instituto, com a nomeação de um novo presidente sem a participação do ministro, sinalizando seu enfraquecimento político.
Em nota, o agora ex-ministro afirmou que deixou o cargo com a certeza de não estar envolvido nas investigações e destacou o apoio às apurações. A pasta continuará sob responsabilidade do mesmo partido, com um novo nome indicado para assumir a função. A crise reforça a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a integridade do sistema previdenciário.