O ministro da Fazenda afirmou que indicadores econômicos, como crescimento e renda, não serão os únicos fatores a definir o resultado das eleições de 2026. Segundo ele, a disputa ocorrerá em um campo mais amplo, envolvendo pautas culturais, como costumes, segurança pública e questões religiosas. O ministro destacou que, embora a economia seja relevante, outros temas têm ganhado espaço no debate público, influenciando a opinião dos eleitores.
O governo atual enfrenta quedas nos índices de popularidade, e programas sociais podem não ser suficientes para reverter o cenário, já que o “voto econômico” perdeu parte de sua influência. O ministro também descartou a possibilidade de o presidente não concorrer à reeleição, afirmando que a decisão já está consolidada. Sobre sua própria candidatura, ele negou interesse em disputar as eleições em 2026.
Em relação a eventuais divergências dentro do governo, o ministro afirmou que discordanças são naturais e citou como exemplo a aproximação de figuras que antes criticavam a política fiscal. Ele também defendeu a manutenção da chapa presidencial atual, considerando a aliança com o vice-presidente uma decisão acertada e estratégica para o próximo pleito.