A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que alcançar um superávit primário de R$ 14,5 bilhões em 2025, como previsto na Lei Orçamentária, pode ser o ponto mais desafiador das metas fiscais. No entanto, destacou que o governo tem condições de, no mínimo, zerar o déficit primário até o final do ano, cumprindo assim a meta fiscal estabelecida. Tebet ressaltou que, mantendo o atual ritmo de trabalho e sem imprevistos externos, como crises globais ou calamidades públicas, esse objetivo é viável.
A ministra reconheceu possíveis obstáculos, como uma eventual desaceleração da economia global ou a aprovação de gastos extras pelo Congresso, mas também apontou fatores positivos, como receitas adicionais provenientes de programas como o de transação de dívidas. Ela citou que, apenas com essa iniciativa, foram transacionados cerca de R$ 800 bilhões em valores brutos, resultando em aproximadamente R$ 450 bilhões líquidos ao longo de cinco a seis anos.
Tebet expressou otimismo em relação ao crescimento econômico do Brasil, contrariando perspectivas pessimistas. Segundo ela, 2025 será um ano de colheita, após um período de ajustes e replantio. A ministra reforçou que o governo está comprometido com a responsabilidade fiscal e confiante na execução das medidas necessárias para alcançar os resultados esperados.