A ministra do Planejamento expressou confiança na aprovação pelo Congresso do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil. Embora considere a proposta do governo a mais justa para compensar a perda de receita, ela admitiu que os parlamentares podem buscar um modelo intermediário. A ministra ressaltou, no entanto, que o governo não abrirá mão de garantir que a renúncia fiscal seja compensada, preferencialmente com uma contribuição mínima de 10% para faixas salariais mais altas.
Durante entrevista, a ministra citou a possibilidade de o relator do projeto ajustar os valores tributáveis, como tributar quem ganha acima de R$ 80 mil em vez de R$ 50 mil, desde que haja alternativas para compensar a receita perdida. Ela também mencionou que a revisão de benefícios fiscais poderia ser uma solução, mas destacou que o Congresso ainda está em fase de discussões, com audiências públicas em andamento.
A compensação da isenção, segundo a ministra, não será feita por meio de aumento de tributos, opção já descartada pelo presidente da República. Ela reforçou a importância de encontrar um equilíbrio que não sobrecarregue os contribuintes, mantendo o foco em medidas que garantam a sustentabilidade fiscal.