Cida Gonçalves foi desligada do cargo de ministra das Mulheres nesta segunda-feira (5), em uma decisão que, segundo ela, não envolveu descontentamento por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua declaração, a ex-ministra destacou que a mudança reflete uma nova direção para a pasta, com espaço para diferentes ideias. Ela negou que críticas à sua gestão tenham motivado a saída e afirmou que um processo ético relacionado a sua administração foi encerrado sem penalidades.
Márcia Lopes, nomeada para suceder Cida, já demonstrou interesse em dar continuidade aos trabalhos anteriores, agendando uma reunião com a antecessora para discutir a transição. Lopes reforçou o compromisso do governo com políticas que promovam a felicidade e a proteção das mulheres, destacando a importância do diálogo em sua gestão. Em suas redes sociais, a nova ministra expressou gratidão pela oportunidade e enfatizou a escuta ativa como base de suas ações.
A substituição ocorre em um momento de reavaliação das estratégias da pasta, com foco em renovação e aprimoramento das iniciativas voltadas ao público feminino. Embora a mudança tenha sido apresentada como parte de um planejamento natural, a transição busca garantir a manutenção dos projetos em andamento, alinhados às diretrizes do governo federal.