O Ministério da Agricultura mantém 18 investigações de suspeita de gripe aviária em andamento, conforme atualização divulgada no domingo (25). As amostras coletadas ainda aguardam resultados laboratoriais definitivos. O número é ligeiramente menor que o registrado no início do dia, quando havia 20 casos sob análise. Desde maio de 2023, quando o vírus H5N1 foi detectado pela primeira vez em aves silvestres, o Brasil já realizou mais de 2.500 investigações, reforçando a vigilância contínua contra a doença.
A notificação de casos suspeitos é obrigatória para produtores rurais, técnicos e demais profissionais envolvidos na criação de animais, que devem comunicar imediatamente o Serviço Veterinário Oficial (SVO). A influenza aviária de alta patogenicidade é considerada uma emergência sanitária, exigindo ação rápida dos órgãos de defesa agropecuária. Até o momento, o país registrou 164 casos em animais silvestres, três em criações de subsistência e um em granja comercial, este último confirmado no Rio Grande do Sul.
No estado gaúcho, propriedades dentro de um raio de dez quilômetros do foco em Montenegro receberam a segunda visita de fiscais e técnicos agrícolas neste fim de semana. O monitoramento intensivo busca conter a disseminação do vírus, que representa riscos tanto para a saúde animal quanto para a economia do setor. As autoridades reiteram a importância da transparência e da colaboração de todos os envolvidos para evitar novos surtos.