O Ministério da Agricultura está investigando 17 casos suspeitos de gripe aviária no Brasil, conforme dados atualizados da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves. Entre as suspeitas, duas envolvem plantas comerciais: uma granja de pintinhos em Ipumirim (SC) e um abatedouro em Aguiarnópolis (TO). Outras nove investigações ocorrem em aves de subsistência em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará, enquanto seis casos suspeitos envolvem aves silvestres em regiões como Porto Alegre (RS) e Ilhéus (BA). Uma suspeita em Gaurama (RS) já foi descartada.
A notificação de casos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) é obrigatória no país, e o sistema de defesa agropecuária já realizou mais de 2.500 investigações desde maio de 2023, quando o vírus foi detectado pela primeira vez em uma ave silvestre. Profissionais ligados à criação de animais devem comunicar imediatamente qualquer suspeita ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), reforçando a vigilância sanitária.
Até agora, o Brasil registrou 168 casos confirmados de gripe aviária, sendo a maioria em animais silvestres (160 aves e 4 leões-marinhos), além de 3 focos em criações domésticas e 1 em produção comercial, este último em uma granja em Montenegro (RS). O monitoramento contínuo busca conter a disseminação do vírus e proteger a cadeia produtiva avícola nacional.