O Ministério da Agricultura afirmou que não há uma restrição generalizada às exportações de produtos avícolas do Rio Grande do Sul, após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro. A pasta destacou que as medidas seguirão os acordos sanitários firmados com os parceiros comerciais do Brasil, garantindo o cumprimento dos protocolos internacionais para manter a segurança e a confiança nos produtos brasileiros.
O ministério explicou que negocia com os países parceiros o reconhecimento do princípio da regionalização, defendido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Esse princípio prevê que as restrições sejam aplicadas apenas em áreas próximas ao foco da doença, como um raio de 10 km, mas alguns países adotam critérios diferentes, como por município ou estado. Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas já aprovaram a regionalização, enquanto China e União Europeia mantêm restrições para todo o país.
A pasta ressaltou a importância da regionalização devido à extensão territorial do Brasil, maior produtor e exportador de carne de aves do mundo. A suspensão temporária de exportações para alguns países segue os protocolos acordados, sem afetar toda a cadeia produtiva. O governo reforçou o compromisso com a sanidade e a qualidade dos produtos, buscando minimizar impactos no comércio exterior.