O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) rastreou todos os ovos para incubação fornecidos pela granja onde foi confirmado o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no Rio Grande do Sul. Os ovos, destinados a incubatórios em Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, estão sob medidas de saneamento previstas no plano de contingência, incluindo a destruição preventiva. O governo de Minas Gerais já determinou o descarte de 450 toneladas de ovos fecundados e outros materiais para garantir o controle sanitário.
O Mapa destacou que não há evidência de contaminação nos ovos, mas reforçou que todas as ações estão sendo tomadas para proteger a avicultura nacional. O primeiro caso de IAAP foi confirmado em um matrizeiro de aves comerciais em Montenegro (RS), e o ministério ressaltou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos. Apesar disso, China, União Europeia e Argentina suspenderam temporariamente as importações de carne de frango brasileira, seguindo protocolos de acordos comerciais.
A influenza aviária de alta patogenicidade é registrada globalmente desde 2006, com surtos concentrados na Ásia, África e norte da Europa. As medidas adotadas pelo Brasil seguem padrões internacionais para conter a disseminação do vírus e manter a capacidade produtiva do setor avícola. O governo enfatiza que as restrições comerciais são preventivas e refletem exigências técnicas, não indicando riscos à saúde pública.