O Ibovespa encerrou abril praticamente estável, com leve recuo de 0,02%, interrompendo uma sequência de sete altas consecutivas. Apesar da estabilidade no último pregão, o índice acumulou valorização de 3,69% no mês, impulsionado por entrada de recursos estrangeiros e expectativas de cortes de juros nos EUA. Ações de exportadoras, como Vale e Petrobras, recuaram, refletindo queda nas commodities, enquanto papéis de grandes bancos avançaram, contribuindo para a estabilidade do índice.
Para traders do mini-índice (WINM25), o cenário exige atenção. Os contratos futuros com vencimento em junho caíram 0,45%, interrompendo uma sequência de altas. Análises gráficas indicam correção técnica, com o ativo fechando abaixo de médias móveis em prazos curtos (15 e 60 minutos), sinalizando possível perda de força compradora. Suportes críticos estão em 136.665/136.180 pontos, e uma ruptura pode intensificar pressão vendedora, com alvos em 135.770/135.130 pontos. Por outro lado, superar resistências em 137.000/137.285 pontos poderia retomar o fluxo de alta.
No gráfico diário, o mini-índice mantém-se acima das médias móveis, mas o candle de correção sugere enfraquecimento do movimento ascendente. A média de 200 períodos atuou como suporte, e sua manutenção é crucial para sustentar o viés altista. Investidores devem monitorar dados econômicos globais, políticas tarifárias e o desempenho das commodities, ajustando estratégias para um ambiente volátil.