Um brasileiro natural de Muriaé, Minas Gerais, completou três meses atuando no Grupo de Operações Especiais (GUR) da Ucrânia, participando de missões sigilosas em meio ao conflito com a Rússia. Com 27 anos, ele ingressou na guerra motivado pelo desejo de ajudar civis afetados pelo conflito, após uma passagem pela Legião Estrangeira Francesa, onde serviu por dois anos. A dificuldade de reinserção no mercado de trabalho no Brasil e a falta de valorização aos militares foram fatores que o levaram a retornar à vida militar, desta vez na Ucrânia.
Após chegar ao país em fevereiro de 2025, o militar passou por rigorosos testes físicos e teóricos para integrar o GUR. Atualmente, ele vive em uma base secreta em Kiev, equipada com recursos essenciais, e atua em diversas regiões do território ucraniano. Apesar dos constantes ataques com mísseis e drones, ele destaca o apoio da população local como um incentivo fundamental para continuar sua missão.
A guerra entre Rússia e Ucrânia, que completou três anos em 2025, já resultou na morte de mais de 12 mil civis, incluindo centenas de crianças, segundo a ONU. O conflito também causou o deslocamento interno de cerca de 3,7 milhões de ucranianos e registrou perdas significativas entre soldados russos em 2024. O brasileiro, que mantém contato frequente com a família, afirma que, embora tenha se adaptado à rotina de guerra, nunca se acostumará com o sofrimento dos inocentes.