Trabalhadores do metrô de São Paulo se reuniram nesta quarta-feira (21) para debater a campanha salarial e a possibilidade de greve. A assembleia ocorreu durante a inauguração da nova sede do sindicato, batizada de Espaço da Classe Trabalhadora, após a perda do prédio anterior para o governo estadual em 2021. Além de reivindicações por melhores salários, os metroviários abordaram temas como valorização da categoria e defesa de direitos trabalhistas.
Entre as principais pautas está a oposição à privatização do metrô e à terceirização dos serviços de manutenção, que afetaria cerca de 1.100 funcionários. A categoria também defende a criação de um plano de carreira. Durante a reunião, foi proposto um indicativo de greve para a próxima semana, mas as decisões finais ainda serão submetidas à votação.
A matéria segue em atualização, com expectativa de novas definições sobre os rumos das negociações. O movimento reflete a tensão entre os trabalhadores e as políticas adotadas pelo governo, em um cenário de disputa por melhores condições laborais e manutenção dos serviços públicos.