Os funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) aceitaram a proposta do governo paulista para a campanha salarial deste ano, descartando a possibilidade de greve marcada para a próxima terça-feira, 27. A decisão foi tomada em uma votação online, encerrada na quinta-feira, 22, com 79,16% dos trabalhadores aprovándo o acordo. A assembleia, convocada pelo Sindicato dos Metroviários, apresentou os termos da negociação, que incluem reajuste salarial de 5,01%, abono em três parcelas e renovação do Acordo Coletivo por dois anos.
Entre os principais pontos acertados estão a manutenção do plano de saúde com aporte adicional de 1%, participação nos resultados baseada no cumprimento de metas e o adiamento da terceirização de serviços. A diretoria do sindicato classificou a proposta como “excelente”, destacando que o acordo foi conquistado após pressão e mobilizações dos trabalhadores. Um grupo de metroviários, no entanto, manifestou discordância e tentou influenciar a categoria a rejeitar os termos.
Com o resultado da votação, a ameaça de greve foi afastada, encerrando um período de incerteza sobre possíveis paralisações. A paralisação estava prevista caso as negociações não avançassem, mas o consenso entre a maioria dos funcionários garantiu a continuidade das operações do Metrô. O acordo reflete um equilíbrio entre as demandas dos trabalhadores e as condições oferecidas pelo governo.