Apesar da imagem negativa associada ao som pesado e à estética do metal, a comunidade metaleira é frequentemente descrita como uma das mais acolhedoras e solidárias. Max Cavalera, fundador do Sepultura e ícone do gênero no Brasil, defende que o metal é uma força positiva, promovendo valores como amizade e inclusão. Em entrevista ao programa *Prescription Punk Rock*, ele destacou que o ambiente do metal tende a rejeitar preconceitos como racismo e sexismo, favorecendo conexões genuínas entre as pessoas.
Cavalera acredita que essa união surge por os fãs se verem como parte de um grupo distinto da sociedade, algo que ele considera especial e motivo de orgulho. O músico também compartilhou que costuma cumprimentar desconhecidos que vestem camisetas de bandas de metal, reforçando o senso de comunidade. “É nossa regra”, afirmou, mencionando encontros casuais em lugares como aeroportos, onde a identificação com o gênero gera instantaneamente um laço de camaradagem.
Atualmente em turnê mundial, com datas nos Estados Unidos e Europa, Cavalera segue celebrando o espírito inclusivo do metal. Suas declarações reforçam como o gênero, muitas vezes mal interpretado, pode ser um espaço de aceitação e conexão humana. O texto original também menciona brevemente outras notícias culturais, como a homenagem a Ney Matogrosso no Carnaval de 2026, mas o foco permanece na reflexão sobre a cultura metaleira.