A decisão da Moody’s de rebaixar a nota de crédito dos EUA de Aaa para Aa1 influenciou os mercados globais, enfraquecendo o dólar frente a moedas como o euro e o iene, além de pares emergentes, como o peso mexicano e o chileno. No Brasil, a moeda americana recuou 0,25%, fechando a R$ 5,6549, enquanto o Ibovespa atingiu um novo recorde histórico, subindo 0,32% e chegando a 139.636,41 pontos. O cenário foi impulsionado pela entrada de capital estrangeiro e pelas declarações do presidente do Banco Central, que reforçaram a confiança dos investidores.
As declarações de Gabriel Galípolo em evento do Goldman Sachs sinalizaram a manutenção de juros restritivos por um período prolongado, o que foi interpretado como um apoio ao real e aos ativos brasileiros. Além disso, a falta de “forward guidance” pelo BC destacou a dependência de dados econômicos, reforçando a percepção de estabilidade. Enquanto isso, os Treasuries avançaram com o aumento dos prêmios de risco nos EUA, enquanto o índice do dólar caía 0,42% no mercado internacional.
Destaques do dia incluíram altas em ações de bancos como Itaú Unibanco e Santander Brasil, enquanto JBS subiu 3,06% na expectativa de uma assembleia decisiva para sua dupla listagem. Por outro lado, Marfrig caiu 6,42% após anunciar planos de incorporar a BRF, que também recuou 1,35% devido a restrições de importação de frango. O petróleo teve variações modestas, com a Petrobras fechando em leve queda após anunciar um contrato de R$ 8,4 bilhões para o projeto Búzios 11.