O mercado livre de energia no Brasil, que permite aos consumidores escolherem seus fornecedores e negociarem melhores preços, está em expansão após 30 anos de existência. Em 2024, o setor avançou significativamente, com um aumento de 67% nas migrações após a ANEEL autorizar a adesão de consumidores do Grupo A, como indústrias e grandes comércios. Esses clientes agora podem contratar energia por prazos longos, evitando tarifas variáveis e optando por fontes sustentáveis, como a energia de baixa pegada de carbono.
Para consumidores residenciais e pequenos negócios (Grupo B), a alternativa atual é a geração compartilhada, em que a energia solar de fazendas é injetada na rede distribuidora, garantindo descontos de 8% a 20% na conta de luz. Apesar da economia, muitos aguardam a liberação do mercado livre, que ainda depende de aprovação legislativa. Enquanto isso, a portabilidade energética tem sido uma solução viável para reduzir custos.
O Ministério de Minas e Energia estuda enviar um projeto ao Congresso para ampliar o acesso ao mercado livre, o que pode beneficiar milhões de consumidores. Com a possibilidade de escolher fornecedores e negociar contratos de longo prazo, a expectativa é que a competitividade reduza ainda mais os preços, aliando economia à sustentabilidade.