O Ibovespa atingiu um novo recorde nominal na terça-feira (13), fechando em 138.963 pontos, com alta de 1,76%, enquanto o dólar caiu para R$ 5,62, o menor patamar desde outubro de 2024. O desempenho foi impulsionado pela inflação americana abaixo do esperado e pela interpretação positiva da Ata do Copom, que renovou o otimismo dos investidores. O Consumer Price Index (CPI) de abril mostrou variação de 0,2% no índice geral e no núcleo, ligeiramente abaixo das expectativas, aliviando temores de uma aceleração abrupta dos preços devido às tarifas comerciais.
A perspectiva de que o Federal Reserve (FED) possa reconsiderar cortes nas taxas de juros a partir de junho aumentou o apetite por risco, elevando as ações e fortalecendo o real. Embora o mercado dependa de novos dados para sustentar o movimento, a ausência de indicadores negativos no curto prazo sugere que a tendência de alta pode continuar. No entanto, não se descarta a possibilidade de realização de lucros, com investidores aproveitando os ganhos recentes.
Nesta quarta-feira (14), o calendário econômico é escasso, com apenas a pesquisa mensal de serviços do Brasil em destaque, sem expectativas definidas. Nos EUA, não há indicadores relevantes previstos, o que pode manter o mercado em um cenário de cautela otimista. Enquanto isso, o foco permanece na inflação e nas próximas decisões do FED, que devem ditar os rumos dos investimentos globais nas próximas semanas.