A semana começou com pressão sobre os ativos brasileiros, marcada pela queda de 1,22% do Ibovespa, que fechou em 133.491 pontos, e pela alta de 0,61% do dólar, cotado a R$ 5,6905. Os investidores aguardam as decisões do Federal Reserve e do Banco Central sobre as taxas de juros dos EUA e do Brasil, respectivamente. Em Wall Street, o S&P 500 recuou 0,64%, interrompendo uma sequência de nove sessões positivas, enquanto o petróleo Brent caiu 1,73%, pressionando ainda mais o mercado.
A Petrobras foi um dos destaques negativos, com suas ações PN e ON recuando 3,73% e 2,81%, respectivamente, após anunciar redução no preço do diesel para distribuidoras. Setores como educação e bancos também tiveram desempenhos mistos, com Cogna e Yduqs subindo devido a rumores de fusão, enquanto Itaú Unibanco e Bradesco registraram quedas. Vale, por outro lado, teve leve alta de 0,3%, mesmo sem referência dos preços do minério de ferro devido ao feriado na China.
Além disso, o mercado acompanhou as tensões na guerra tarifária liderada pelos EUA, com novas medidas anunciadas por Donald Trump, e reagiu a dados econômicos positivos, como o aumento do PMI de serviços americanos. No Brasil, os DIs indicavam 73% de chance de alta de 50 pontos na Selic, enquanto o boletim Focus revisou a projeção para o dólar no fim do ano, de R$ 5,90 para R$ 5,86. A semana segue cheia de expectativas, com os investidores atentos aos próximos movimentos das autoridades monetárias.